sábado, 21 de maio de 2011

teens world.

Os jovens de hoje em dia são apenas máquinas, tal como José Gomes Ferreira disse, «tudo é igual, mecânico e exacto”. O mundo não se modifica e ninguém quer ser a mudança no mundo. Todos agem sem sentimentos e sem alma, são simplesmente egocêntricos. Só pensam em si, não agem em conformidade com os outros, hoje em dia cada um vive no seu pequeno mundo, e nada mais interessa. Já ninguém se interessa por nada, já todos pensam que vão ser doutores apenas com o dinheiro dos pais. Chegam ao famoso ensino superior (não sei como) e pensam que é só borga, e fazem da rampa de lançamento da nossa vida, uma borga. Não aceitam que todos os anos empreendidos na escola, não eram ao acaso, não aceitam que todos estes anos eram a rampa para o nosso sucesso, a rampa para a construção de uma vida, não percebem que a estão a colocar em jogo. Mas, e quando os papás se forem? Onde vão arranjar o dinheiro? Não vai haver ninguém que os sustente a não ser única e exclusivamente eles, e onde estão os estudos para isso? Não estão, é a verdade. E aí, surge o arrependimento, o arrependimento do dinheiro mal gasto, do dinheiro mal entregue em fardos, festas e até mesmo as drogas que são desnecessários ao dia-a-dia destes jovens. Fazem-no porque é “fixe”, porque é a estúpida moda criada à qual só os ignorantes aderem. Já nenhum jovem sente com o coração, age com raiva, crueldade e vingança, age de forma a se integrar num grupo, altera-se para isso, em vez de se manter fiel às suas origens. É uma personagem ficcionada, são máquinas totalmente, fazem o que lhes mandam, e quando se fartam, simplesmente avariam até retomarem forças para voltarem a dar, e retomam sempre o mesmo ciclo, torna-se assim um ciclo vicioso.
E no final, percebem o quanto o mundo para eles foi monótono, porque não o aproveitaram, não aproveitaram o que a vida lhes deu, e ganham a sensação que viver sempre cansa, porque nada se alterou, a não ser eles, para se integrarem num sítio no qual vão acabar por nunca mais pertencer, e jamais se tornaram verdadeiros cidadãos. Sentem-se assim obrigados a viver até à morte, porque não amaram a vida, simplesmente a desejaram.
E no final? No final quem vence foi quem sempre lutou, quem sofreu e deu tudo por tudo, quem caiu e se levantou fomos “nós”, e eles agora simplesmente vagueiam por este mundo, apenas existem enquanto nós com orgulho dizemos que vivemos.

Um comentário: